O TOC e a terapia cognitiva comportamental

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Posted by Fernanda Wagner | Posted in | Posted on 17:14


            O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um transtorno mental incluído pelo DSM-IV entre os chamados transtornos de ansiedade. 
            Manifesta-se sob a forma de alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (obsessões como dúvidas, preo­cupações excessivas) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). 
            Sua característica principal é a presença de obsessões: pensamentos, imagens ou impulsos que invadem a mente e  mesmo desejando,o indivíduo não consegue afastá-las ou suprimi-las. São acompanhados de ansiedade ou desconforto, e das compulsões ou rituais: comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, realizados para reduzir a aflição que acompanha as obsessões. Dentre as obsessões mais comuns estão a preocupação excessiva com limpeza (obsessão) que é seguida de lavagens repetidas (compulsão). 
             Pra quem não conhece ainda, a Revista Mente&Cérebro publicou uma coleção com seis volumes intitulada Doenças do Cérebro, que traz textos de especialistas em alzheimer, parkinson, autismo, esquizofrenia, transtorno bipolar, hiperatividade, depressão, stress e ansiedade.
 

             

           
              Cardioli, professor do curso de Psiquiatria da UFRGS, escreveu , no sexto volume que fala sobre Estresse e Ansiedade, uma matéria com o nome "Prisão Mental"  (p. 58-66) que fala sobre o TOC e suas alternativas de tratamento. Dentro desta matéria há um box com o nome Correção de Rota e a chamada "Por meio da terapia cognitivo-comportamental, o paciente aprende a orientar suas obsessões e medos e a abster-se dos rituais" (p. 65). Pra quem se interessa pelo tema, vale a pena dar uma conferida.

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Próximos Eventos em Floripa

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Posted by Fernanda Wagner | Posted in | Posted on 21:52

 Educasul 2010
Quando:21 a 23 de Julho de 2010
Onde: Centro Sul- Florianópolis- SC
Mais informações: http://www.educasul.com.br/



II Encontro Estadual dos Serviços de Psicologia das IES de SC
Quando: 13 e 14 de agosto



 
I Congresso de Iniciação Científica e Pós Graduação - Sul Brasil
Quando: 13 a 16 de Setembro de 2010
Onde: Centro Sul - Florianópolis- SC
Mais informações em: http://www.cicpg2010.udesc.br/

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Expressões Faciais: Você sabe classificar um sorriso?

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Posted by Fernanda Wagner | Posted in | Posted on 23:13


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O Ser humano consegue reproduzir até 50 sorrisos diferentes.
Qual dos sorrisos a cima é falso?

              Entre os seres humanos o sorriso é uma expressão que geralmente denota prazer, felicidade, alegria ou diversão, mas que também pode demonstrar involuntariamente ansiedade, malícia ou socialmente educação e é caracterizada pela flexão dos músculos  próximos das duas extremidades da boca.          
              De acordo com o site da BBC  a maioria das pessoas não sabe diferenciar um sorriso verdadeiro de um sorriso falso, uma vez que ambos podem ser muito parecidos. Uma explicação possível é que "pode ser mais fácil para as pessoas continuarem uma atividade se nem sempre souberem o que os outros realmente estão sentindo.
             O sorriso verdadeiro e o falso mexem com diferentes músculos que são ativados por partes diferentes do cérebro. Os sinais para cirar o sorriso falso partem da porção consciente do cérebro, enquanto que o sorriso verdadeiro é automático, ou seja, é controlado pelas partes inconscientes do cérebro e passam pelas partes do cérebro que ontrolam as emoções. Mas como diferenciá-los? Para isso existem algumas pistas:

             - No sorriso verdadeiro é impossível controlarmos o músculo orbicular ocular que fica ao redor dos olhos que é contraído, fazendo com que se formem rugas.
              -No sorriso sincero os músculos em torno da boca "Risório" ( que faz com que os cantos da boca sejam puxados ) e o orbicular ocular (bochechas erguidas) atuam juntos, fazendo também com que os olhos se fechem, ou permaneçam entreabertos.  Além disso, "a parte entre os olhos e as sombrancelhas, bem como a extremidade destas, se inclinam levemente para baixo." (BBC)



             - No sorriso falso o músculo contraído é o zigomático, que faz com que os cantos da boca sejam erguidos. Neste tipo de sorriso, nem sempre os músculos em torno dos olhos se contraem, fazendo com que as rugas não apareçam.

              Será que você sabe diferenciá-los? As imagens que abrem este posto foram retiradas do site da BBC, no qual há um teste de Psicologia, composto por 20 questões em que aparecem vídeos de pessoas sorrindo e você deve identificar quais os sorrisos verdadeiros e quais os falsos. Para realizá-lo clique aqui e veja quantas questões você acerta.
 
          Instruções do Teste
> A primeira pergunta diz respeito ao modo como você vê a vida, podendo ser otimista ( otimistic) ou pessimista (pessimistic).
> A segunda pergunta diz respeito à sua autoconfiança, como você se considera ao classificar diferentes modos de sorriso.
> Aperte next e depois assista aos vídeos e responda se o sorriso é genuíno (genuine) ou falso (fake).

Quanto a pergunta inicial, se você respondeu o número 2, acertou, parabéns!
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Realidade Virtual e Psicologia

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Posted by Fernanda Wagner | Posted in | Posted on 14:19

                A psicoterapia é considerada o tratamento mais eficaz das perturbações ansiosas e pressupõe que os doentes possam reviver as situações de trauma. Dentro dela, a realidade virtual permite uma exposição artificial às raízes do medo.   
                Com óculos de três dimensões e fones de ouvido, o paciente é levado a interagir com personagens, objetos e cenários gerados tridimensionalmente – pode ser o interior de um avião, um elevador em pane, um metrô ou o topo de um arranha-céu.  Estudos mostram que a eficácia terapêutica da realidade virtual é similar à da exposição real.
                 No último domingo liguei a TV e no Fantástico estava passando uma matéria sobre o tema, que falava que as experiências virtuais estimulam a neuroplasticidade que o cérebro tem de moldar e recuperar uma função perdida em outras áreas.

1) Técnica Utilizada

                 Algumas vezes, os medos são tão intensos, que a exposição direta ao estímulo condicionado poderia agravar mais ainda a situação do cliente. Neste caso pode ser utilizada a dessemsibilização sistemática , que consiste em dividir o procedimento em vários passos e apresentar os estímulos gradualmente com base em uma escala crescente de intensidade do estímulo, antes de colocar a pessoa em uma situação real (1). O terapeuta tem a capacidade de controlar quais estímulos estarão presentes e quando eles aparecerão.

2) Psicopatologias tratadas

                  Estresse pós-traumárico em caso de ex-combatentes de guerra: O objetivo da terapia por realidade virtual é haver uma "imersão" no ambiente de emboscada, com tiros, explosões e salvamentos de helicóptero.A ideia é o cliente conseguir perceber que as memórias traumáticas que tem se reportam a um tempo que passou. 
                   Fobia de Dirigir: A terapia de exposição por realidade virtual diminui a ansiedade/esquiva relacionadas à fobia de dirigir e, consequentemente, poderia ser usada como um passo inicial da terapia por exposição ao vivo.

3) Funcionamento Neurológico

                   A explicação biológica para este tipo de perturbações ainda não está concluída. Quando a pessoa ouve uma palma repentina, a amígdala dispara e inunda o cérebro com adrenalina e noradrenalina. Na perturbação pós-traumática, pensa-se que estes mecanismos estão desregulados porque existe uma memória antiga que,ao menor estímulo, neste caso auditivo, é trazida para os dias atuais.  Estes hormonios fecham o lobo frontal, o sistema executivo do cérebro.



(1) MEDEIROS, C.A.;MOREIRA,M.B. Princípios básicos de análise do comportamento.Porto Alegre: Artmed, 2007.
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Táticas para chamar a atenção

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Posted by Fernanda Wagner | Posted on 12:58

       Procurando fontes teóricas para escrever meu projeto de pesquisa, achei um livro que fala sobre sobre o ensino universitário, cujo título é Ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas, escrito por Zabalza, que descreve algumas coisas sobre a atenção.



       Segundo Zabalza, a atenção depende tanto dos alunos quanto das aulas e matérias.

"Parece lógico supor que temáticas interessantes podem atrair mais a atenção dos alunos que outras mais “chatas”, ou que uma metodologia ativa apresenta melhores possibilidades de provocar o envolvimento dos sujeitos do que situações nas quais eles se mantêm em uma posição receptiva. Também existem estratégias didáticas especialmente recomendáveis para atrair, centrar e manter a atenção.”( Zabalza, 2004 p. 215-221)
E cita algumas dessas táticas:
“- Introdução de perguntas iniciais, durante as atividades, e finais. As perguntas feitas no início e durante o processo facilitam a concentração nas questões relevantes da tarefa, enquanto as finais facilitam a compreensão global, incluindo a possibilidade de separar a informação relevante e irrelevante.
As interrogações ( como as exclamações e as interjeições ) constituem apelos pessoais ao receptor. Este é um modo de envolver o aluno no desenvolvimento do discurso. Contudo, nem sempre funcionam ( por exemplo, quando é demasiado evidente que se trata de perguntas retóricas, ou quando já se tornou habitual a presença de interrogações características do estilo docente, sendo tais recursos pouco eficazes )
-Introdução de referências pessoais, alusões específicas a pessoas, casos clínicos, etc. Em geral, a “humanização” do discurso facilita a atenção dos estudantes. Advém disso a importância de fazer referências a biografias, a atuações científicas, etc.
Frente aos discursos meramente denotativos, nos quais as idéias são tratadas como unidades informativas neutras, os discursos conotativos são mais motivadores. Os primeiros exigem um esforço de decodificação. Se esse mesmo tema ou assunto se situa em um contexto mais conotativo, os processos de decodificação adquirem dimensão mais pessoal, surgindo como informações que podem ser entendidas e interpretadas por analogia a elementos da própria experiência."

       Segundo Zabalza, a indicação clara do objetivo almejado na tarefa é outro aspecto que facilita a atenção, uma vez que o aluno entende a função da matéria.
        O interessante é que ao ler isso identifiquei alguns dos meus professores. Os considerados "legais" fazem uso dessas técnicas.

ZABALZA, Miguel A. O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. Tradução Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2004

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